Azusa: Revista de Estudos Pentecostais

Heresia:

2024-02-24T14:38:59+00:00

O Artigo em questão, pretende estudar a complexa questão acerca das heresias, tais como seu surgimento, implicações e efeitos, bem como seu conseguinte enfrentamento apostólico no seio da igreja. Pretende-se demonstrar a dupla missão do colégio apostólico, haja vista, nos primeiros séculos de existência da igreja, “disfarçada” de ortodoxia, a heresia pretendia macular a essência do Evangelho, pregado e difundido pela liderança eclesiástica. Em sua dupla missão: “Pregar o Evangelho e, combater “heresias”, referida liderança, contribuiu para a firme marcha e, conseguinte crescimento da igreja, que procurou combater tais “ensinos desviantes”, com vistas a se evitar que contaminassem toda a comunidade cristã que se iniciava, e a desfizesse como que da noite para o dia, colocando assim por terra todo esforço empreendedor missionário desde seus primórdios. Tendo em mente que a “unidade” da igreja deveria ser preservada, a mensagem apostólica, portanto, deveria permanecer intocada. Todo esforço nesse sentido, seria recompensado, pois, evitar-se-iam cisões, facções e partidarismos, que tão logo surgindo, deterioravam referida “unidade” das comunidades de fé existentes à época. O impacto negativo causado pelas heresias, há que se destacar, culminava no afastamento da base confessional da igreja. O âmago do evangelho, portanto, ficava maculado. Por conta disso, referida pronta resposta eclesial, conforme ficará demonstrado, mostrou-se suficiente e satisfatória, com vistas a se preservar a mensagem original do evangelho.

Cura Espiritual e medicina atual:

2024-02-24T14:39:00+00:00

A obra da salvação, segundo a perspectiva cristã, é de caráter integral e, portanto, diz respeito à vida humana em sua totalidade. Em sentido teológico, isso significa concretamente em perdão dos pecados (dimensão espiritual) mas também à cura espiritual e/ou divina (saúde do corpo/mente). Isto posto, o presente artigo, a partir de literatura especializada, tanto no campo teológico quanto médico, defende a ideia de que deve e pode haver um diálogo fecundo entre a teologia e a medicina atual. Pesquisas atuais sugerem uma abordagem holística da saúde humana, que inclui a dimensão espiritual. Logo, é necessário superar preconceitos para com a dimensão religiosa da vida, e seu impacto na saúde das pessoas, assim como os religiosos (cristãos ou não) devem perceber a medicina tradicional como um meio “sagrado”, ou passível de “uso divino” para promover o bem estar humano, objetivo também da proposta evangélica da salvação.

Montanismo:

2024-02-24T14:39:00+00:00

O montanismo foi fundado por Montano da Frígia no início do segundo século da EC. Os montanistas apregoavam uma religião centralizada na divindade do Espírito Santo com profecia extática, visão escatológica, celibato, missões, ministério feminino, independência do bispado católico, restrições dietéticas, ascetismo, manifestações proféticas e extáticas, glossolalia, visão escatológica, ênfase missionária, abertura do cânon para complementação das revelações proféticas, e escatologia pré-milenista. Não existe ligação histórica do montanismo com os movimentos pentecostais contemporâneos, mas é considerado a primeira manifestação histórica comunitária espontânea de valorização dos dons espirituais. Admite-se em paralelo a sua contribuição histórica posterior para a adoção do celibato pelo catolicismo romano.

Mística:

2024-02-24T14:39:00+00:00

Ao se referir a espiritualidade cristã, está intrínseca a mística. Embora, no contexto moderno, aceite-se bem o termo espiritualidade e, concomitantemente, se nutram reservas para a experiência mística como integrante à prática da fé e da vida cristã. O presente artigo busca apresentar esse tema de interesse comum a diferentes áreas da pesquisa e do saber, interagindo com posicionamentos encontrados pela teologia, pela história do cristianismo, pela psicologia e pela filosofia. Deparando-se com as tradições cristãs do protestantismo e do pentecostalismo, e as contribuições do catolicismo romano, bem como com seus distanciamentos e aproximações da experiência mística. Partiu-se do pressuposto que o diálogo da intercessão de interesse da teologia, filosofia e psicologia podem ser úteis ao crescimento dessas ciências. Para se alcançar o objetivo proposto, utilizou-se como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica, dentre outras fontes tem-se: Carvalho (2017), Dentee (2017), Eliade (2018), James (2017), Jimeno (2010), Smith (2018). A pesquisa resultou que a experiência mística é elemento essencial à fé cristã e que a razão é uma importante porta de acesso ao conhecimento, mas não é a única. A mística, por causa de seu fluxo livre e incontrolável, encontrou oposição diante do controle do poder instituído no institucionalismo e a soberania da razão no racionalismo. A contemporaneidade, por outro lado, dá boas-vindas à mística.

Batalha Espiritual:

2024-02-24T14:39:00+00:00

O que é de fato ser cristão? Os demônios existem? Eles interferem no mundo dos humanos? São os responsáveis por todo o mal que há no mundo? Essas perguntas circulam em todas as religiões. Por isso, objetivo dessa pesquisa foi investigar essa temática bastante ventilada e complexa em todos os ramos do cristianismo vigente, a Batalha Espiritual. Em razão disso, a natureza da pesquisa é básica, possui caráter qualitativa e exploratória, tendo como procedimento técnico o aporte bibliográfico. Por se tratar de Batalha Espiritual, grande parte dos cristãos não a conhece profundamente, devido aos extremos adotados. Conclui-se que por vezes, demonizamos tudo – fruto do pensamento dos teóricos da nova ordem em Batalha Espiritual. Em outras, esquecemos que o pecado e o diabo estão ativos no mundo causando toda a série de destruição. A única saída para essas controvérsias é ouvir o que as Escrituras dizem sobre a Batalha Espiritual. Também o que é de fato ser cristão. E qual deve ser a nossa postura diante das batalhas que enfrentamos na vida. Isso só será possível se tivermos um diagnostico certo da batalha. Descobrindo Quem são os nossos inimigos? Qual o território da guerra? Quais são as suas armas? Como enfrenta-los? Quais as armas certas para vencê-los? Todas essas respostas São Paulo fornece na carta aos Efésios capítulo 6.10-20.