PENTECOSTALISMO NA ESFERA PÚBLICA – A PARTICIPAÇÃO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NA POLÍTICA PARTIDÁRIA BRASILEIRA

  • Osiel Lourenço de Carvalho Escola Superior de Teologia - EST

Resumo

Nas suas primeiras décadas de existência no Brasil, as igrejas pentecostais tiveram uma presença quase nula na
política brasileira. Os governos deveriam eram aceitos de forma acrítica, desde que não ameaçassem a liberdade
de culto. Entre 1911 e 1985 as Assembleias de Deus tiveram apenas um deputado federal. No entanto, essa visão
de mundo começou a mudar a partir da década de 80. As Assembleias de Deus, maior igreja pentecostal do
Brasil elegeu em 1986, 13 deputados federais. Hoje são 22 parlamentares. De acordo com o presidente do
Conselho político da Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB), pastor Lelis Washington
“deveríamos ter ao menos 50 deputados federais. Os pastores eram refratários à política, mas as igrejas
dependem do poder público para ter alvarás, licenças para obras, verbas para tocar projetos sociais. Sem falar
dos projetos que ameaçam a famíliaâ€. Pretende-se demonstrar o crescimento da participação do pentecostalismo
na política partidária brasileira nos últimos anos. E também discutir a atuação desses parlamentares no
Congresso Nacional.


Palavras-chave: Pentecostalismo; Assembleia de Deus; política; laicidade; esfera pública.

Biografia do Autor

Osiel Lourenço de Carvalho, Escola Superior de Teologia - EST
http://lattes.cnpq.br/5519417916210238
Publicado
2015-09-22